Novo endereço!

Amigos.

Agora você acompanha os meus posts no seguinte endereço:

 

www.raphaelcagnotto.com.br

 

Te vejo por lá!

Abraço.

Raphael Cagnotto

Categorias:Uncategorized

O desejo.

Hoje minha amiga Marcia tinha um frase interessante em seu MSN: É chato chegar a um objetivo num instante. (Raul Seixas)

Quando li, lembrei-me da série Desejo do programa Café Filosófico, sob curadoria do psicanalista Ivan Capelatto.

O vídeo explica a sacada do Raulzito.

Frio? Não na aula de hoje!

Apesar da friagem tão comentada, na aula de treinamento de ásanas de hoje o calor foi intenso. Ouça parte da trilha sonora!

Let’s groove, baby!

    

    

Hábito.

We first make our habits, and then our habits make us. 

John Dryden

Criar (ou mudar) comportamentos não é das tarefas mais fáceis. Sou da opinião de que um hábito só deve ser enaltecido quando escolhido conscientemente. Quando essa escolha tiver propósito.

A tecnologia nos ajuda no processo para a consolidação dessa opção comportamental. Meu amigo Vernon me indicou o site http://habitforge.com. Ele serve para gerenciar a “forja” de um condicionamento que você determinar.

Você pode, por exemplo, configurar o hábito de fazer sua prática diária do Método DeRose, de correr, de escrever, etc. O programa estabelecerá 21 dias para sua criação e você será cobrado por um e-mail perguntando se fez o seu “dever” no dia anterior. O mais interessante é que voltará a estaca zero se quebrar a rotina.

Vale a pena experimentar.

Raphael Cagnotto

Tire a poeira da bike!

Se você ficar em São Paulo nesse feriado, vale a pena pegar sua bicicleta e aproveitar a CicloFaixa Cidade de São Paulo.

Agora com um percurso tranquilo de 45 km, você passeia pela cidade com bastante segurança e visita três excelentes parques de São Paulo: Parque do Ibirapuera, Parque do Povo e Parque Villa Lobos. Entre nos parques Ibira e Villa e o trajeto passará de 50 km.

Agora ela funciona das 7 às 16 horas. Tenho tentado começar às oito.

Uma das coisas que me fascinam nesse projeto é a boa vontade dos monitores e auxiliares. A cada passagem por um cruzamento recebo um bom dia muitas vezes entusiasmado, sempre acompanhado por um sorriso.  Em algumas paradas acontece um trivial bate-papo e, quando o semáforo abre, um atencioso “Bom passeio, amigo!”.

Em meio a tantas barbaridades, polêmicas e divergentes opiniões sobre o assunto bicicletas na cidade de São Paulo (outro dia quase acontece uma briga no Jornal da Cultura), vamos reconhecer e aproveitar essa iniciativa. Fazer isso todo domingo é uma ótima rotina.

Será que amanhã nos encontraremos por lá?

Raphael Cagnotto

Visite o site: www.ciclofaixa.com.br

Já parou para ouvir uma música hoje?

Se você teve uma infância cultural como a minha, com certeza aproveitou a excelente programação infantojuvenil da TV Cultura.

Lembrei de um episódio da série Mundo da Lua, no qual o avô de Lucas, Orlando Silva (interpretado por Gianfrancesco Guarnieri), aprecia calmamente uma música, sentado em sua confortável poltrona da sala de estar.

Nos dias atuais, cheios de correrias e pressões que parecem não ter fim, acomodar-se em uma poltrona para vivenciar uma boa música parece ter se tornado coisa de “gente velha”. O próprio roteirista da série, Flavio de Souza, estimula esse ponto de vista (é o avô, aposentado, que delicia-se com aquela música de Rafael Hernandez). Esse comportamento ficou no tempo do Onça, talvez na época em que se reunia a família para ouvir as novelas e apresentações ao vivo nas “rádios Tupi” da vida.

Hoje, imagino que para a maioria das pessoas, a música virou um pano de fundo para o dia-a-dia. Ouve-se música no carro, mas a concentração fica dividida entre o cantarolar com batuque no volante, o bate-papo com o carona e a atenção para não engavetar com carro à frente. Entre os acordes que saem do computador e aquele relatório que você tem que analisar, para ontem.

Adoro trabalhar ouvindo músicas, mas nada como poder desfrutar de momentos para realmente apreciá-las, com toda a concentração voltada para aquilo a que me predispus. Com a intensão para entender os mais variados sentimentos que o artista quis expressar em sua obra.

Convido você a reservar alguns minutos do seu tempo para isso. Servirá como exercício de concentração e você perceberá um ótimo estímulo à qualidade de vida.

Faça sua playlist e divirta-se!

Raphael Cagnotto

Terminando de ler.

Alamut, de Vladimir Bartol (tradução de Michael Biggins).

Um romance que relata a história de Hasan Ibn Sabbah, lider da doutrina Ismaili no século XI.

Expõe como a associação de poder, conhecimento e domínio favorece a dominação de outras pessoas.

Esse livro inspirou a fantástica franquia de jogos Assassin’s Creed, da Ubisoft.

Vale a pena!

 

 

Entrevista no Tempomatico.com

Há algum tempo o Fernando e eu demos um entrevista no blog do nosso amigo Marcos Santos, mas não havia postado aqui. Segue na íntegra.

Visite: www.tempomatico.com

Pocket Interview – Fernando Almeida & Raphael Cagnotto

January 5, 2011
Raphael Cagnotto & Fernando Almeida


Inicialmente, muito obrigado pela entrevista, vocês poderiam se apresentar?

Rapha
Nós é que agradecemos a oportunidade, Marcos. Meu nome é Raphael Cagnotto e tenho 28 anos. Sou instrutor do Método DeRose há nove anos, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Fui diretor pedagógico da escola onde você estuda, o Método DeRose Vila Mariana, e atualmente dirijo o Método DeRose Cabral em Curitiba.

Fernando
Meu nome é Fernando. Sou publicitário, formado pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul desde 2002, e tenho 30 anos.
Depois de atuar por quatro anos na área de Marketing Corporativo, conheci o Método DeRose e me apaixonei pela proposta do Método.
Como havia possibilidade de dar aula e também a proposta de me tornar sócio de uma escola credenciada ao Método, resolvi deixar minha profissão.
Atuar como Instrutor do Método DeRose, além de ser uma profissão de grande potencial, traz também como proposta a valorização de uma cultura riquíssima e um estilo de vida de extrema qualidade.

Como, e quando, surgiu o gosto pela musica e esse hobby, a discotecagem?

Fernando
Eu sempre gostei de música. Cresci em meio a LP’s e, principalmente, fitas K7. Então, a música sempre fez parte do meu dia a dia.
Colecionei LP’s, K7′s, CD’s e, atualmente, MP3 de várias bandas e vários estilos de música.
Consequentemente, esse gosto me levou a conhecer locais de difusão de música.
A sensação da minha geração foi ter a oportunidade de ir a casas noturnas que difundiram a atual música eletrônica – embora ela já não seja tão atual assim, se pensarmos em décadas, já que existem registros dos anos 60 e 70.
A princípio, a intenção de ir nestes locais era por pura azaração, pois são locais de grande concentração de gente bonita e interessante.
Mas com o tempo, comecei a me ligar mais na arte de muitos DJ’s ao mixarem de diversas formas as batidas que fazem o público ir a um estado de êxtase intenso para dançar.
Fiquei fascinado e também louco para saber como eles faziam isso… E assim me interessei por saber como funcionava esta arte de discotecar.

Rapha
Também sempre gostei de música e, num certo sentido, considero-me bastante eclético.
Quando criança “arranhava” – leia quase literalmente – no contrabaixo e no teclado.
Cheguei a ter uma banda de garagem e gravamos um demo. Mas não foi para frente.
A discotecagem apareceu – quase que como para todos os DJ’s que conheço – através de festas e noitadas muito longas em casas como a falecida Lov.e, onde se ouvia som com muita qualidade, tanto no estilo quando na técnica.
Eu e o Fe trabalhamos juntos na unidade Luís Góis e depois na Vila Mariana. Tornamo-nos amigos mesmo e posso considerá-lo um verdadeiro irmão.

Vocês moram em cidades diferentes, como vocês ensaiam e combinam o que cada um vai fazer? Como é dividir a pick-up?

Rapha
Sobre morar em cidades diferentes e manter o projeto. É complicado. Curitiba não é uma cidade muito distante. Com tráfego aéreo tranquilo levo uns 50 minutos para chegar em São Paulo, no máximo.
Nesses casos aproveitamos para ensaiar, trocar ideias sobre performances nos sets, apresentar músicas novas.
Fora isso, individualmente fazemos nossos sets – você pode ouvir alguns no Vive la Disco – e trocamos críticas e estilos.

Fernando
Quando passamos a trabalhar juntos, como instrutores do Método DeRose, estávamos sempre indo juntos a locais como o antigo Lov.e, D-Edge, Vegas, Glória e A Lôca, entre outros, para curtir a vibração da música eletrônica. A oportunidade de tocar juntos surgiu a partir de um convite já que antes, tocávamos separadamente por brincadeira em festas de amigos.
Em 2008 o Rapha se mudou para Curitiba, e foi bem no momento em que fomos convidados para tocar juntos no DeRose Festival São Paulo, evento promovido especialmente para os alunos das escolas credenciadas ao Método DeRose.
Sendo assim, o mundo virtual passou a ajudar bastante. Estamos sempre conectados via MSN, Skype, dá pra trocar boas ideias estando online.
O Rapha também vem sempre à São Paulo e, volta e meia, eu estou em Curitiba. São nestes períodos que ensaiamos, trocamos ideias, experimentamos novas músicas enfim, estamos juntos para treinar.
Dividir as pick-ups é fantástico, pois um vibra com a mixagem do outro, um complementa o som do outro, um agita o público enquanto o outro está comandando o som e um salva a pele do outro se alguma coisa tende a sair errado. É muito bacana dividir a pick-up com o Rapha.

Vive la Disco

Que tipo de musica vocês tocam, o gosto de vocês é eclético?

Rapha
Para tocar, nosso gosto é eclético dentro de uma temática. Temos influência de DJ’s como Leiloca Pantoja, Marcio Careca, Hero Zero, Maltchique. Acredito que gostamos de tocar o que gostamos de dançar.

Fernando
A base do que tocamos sempre será a música eletrônica e dentro dela, passeamos por algumas vertentes da house music, como o electro-house e o tech-house.
O electro puro também está nos nossos sets e ainda gostamos de tocar sons da disco music, bastante difundida atualmente em vertentes como a neo-disco e italo-disco.
Grandes músicas representantes dos estilos que marcaram as décadas de 80 e 90 – os famosos 80′s e 90′s – também estão no nosso tracklist.
Mas como todos que estão neste universo dizem, DJ mesmo toca qualquer estilo.
E também existem os gostos, entre nós dois, que se diferem.
Enquanto eu gosto muito de brincar com a mixagem da black music, o Rapha curte ao extremo o drum’n’bass.

Como a música se encontra com o trabalho de vocês no Método DeRose?

Fernando
Bom, como instrutores desta cultura, também precisamos ter um refinado conhecimento musical. Afinal, nossa arte de ensinar o Método também é enriquecida com trilhas sonoras.
Sendo assim, para fortalecer os efeitos das técnicas que queremos proporcionar aos alunos durante as práticas, utilizamos a música, o que embala e dá um clima especial para a aula.
Inclusive a própria música eletrônica que tanto gostamos, sempre está presente nas aulas.

Rapha
No Método DeRose valorizamos a arte, a cultura o bom relacionamento. As aulas do Método são verdadeiramente cinematográficas devido à boa escolha das músicas utilizadas – obviamente, nem sempre eletrônicas.
Falando de e-music e baladas dentro da Nossa Cultura, temos a satisfação de poder proporcionar muita alegria e descontração tocando para pessoas jovens, cultas e educadas que não bebem, não fumam e não tomam drogas. E longe de serem festas caretas.
No DeRose Culture em São Paulo, tocamos até a galera cansar de dançar. No Festival, foi até o sol raiar.

O Vencedor. Acho que você vai gostar desse filme.

Ontem assisti ao filme O Vencedor (The Fighter), com excelente atuação de Mark Wahlberg, Christian Bale e Amy Davis.

Particularmente gosto de filmes que retratam a vida de boxeadores. Sendo esse filme o relato das vidas de dois personagens, a carga de mensagens é bem mais forte, principalmente por terem retratado as situações de maneira tão exemplar.

O Vencedor conta a história familiar de Micky Ward e seu irmão Dickie Eklund.

Não é objetivo desse post fazer qualquer spoiler, mas apenas convidar você para assistir com uma análise do comportamento humano bastante interessante.

Para mim o filme fala sobre o poder da egrégora1, no sentido de que se não fazemos escolhas conscientes, deixamos nos levar para, talvez, onde não queiramos ir.  Por mais que o meio social em que vivemos queira que tenhamos sucesso, a falta de gerenciamento sobre nossas opções pode criar frutos diferentes do que imaginamos. Daí a importância da decisão e da escolha feita pelo veículo correto (tema para um próximo post).

A obra também mostra como é importante obter um ponto de vista externo à nossa situação para que consigamos refletir sobre nossa realidade de maneira, digamos, mais panorâmica. Você também vai se lembrar da célebre frase Por trás de todo grande homem há uma grande mulher ao ver algumas cenas.  Aliás, é impressionante como nos filmes sobre boxeadores (do clássico Rocky, um Lutador, passando por A Luta pela Esperança) o papel das mulheres como catalisadoras das grandes realizações é relevante na vida dos protagonistas. Um retrato do que acontece na realidade, claro, para os que têm a mente aberta, sensibilidade mais apurada e o privilégio de ter uma pessoa carinhosa e atenta ao seu lado.

Assista ao filme. Você vai gostar.

 

1 Egrégora provém do grego egrégoroi e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. (Texto extraído do livro Tratado de Yôga, do Educador DeRose)

 

Maturidade é…

 

… respeitar e ser tolerante com os valores e pontos de vista do outro, independentemente de concordarmos ou não.

Super-maturidade é ficar feliz pelo outro estar bem consigo e com o grupo através daqueles valores.

 

Concorda?